sábado, 19 de julho de 2025

Alma Errante

Alma Errante É madrugada fria. Deixo aberta a porta E vejo suspirando as estrelas mudas, Fico a sonhar desperta em coisas que conforta Fico a pensar em ti e nas paixões mais cruas! D'olhos cerrados vejo. A aurora é melodia Sussurrando baixinho um verso de saudade E enquanto o sol desponta a bruma que esfria Eu sinto corações bater na soledade. Lá vem o teu agora... Numa fuga ardente Tão longe que ficou, tão longe da minha mente Nessa corrida louca, doce e misteriosa Que a minh'alma sedenta treme, se abandona Para alcançar a tua, como a abelha gulosa Busca a flor que se esquiva... e a tua alma voa!... . Marilândia

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