sexta-feira, 11 de julho de 2025

Evento de Rosangela Bruno Schmidt Concado e BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA Grupo · Membros do grupo BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA "Presença Literata " Escritor Magnânimo

Evento de Rosangela Bruno Schmidt Concado e BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA Grupo · Membros do grupo BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA "Presença Literata " Escritor Magnânimo " Homenagem a Bráulio Bessa 
Tema: "O futuro é obscuro e às vezes é no escuro que se enxerga a direção." 
Poema:A corrida da vida - Braúlio Bessa. 
Autora:Marilândia Marques Rollo 
Título: Nas Trevas da Direção 
Versos:Livres
Data:12/07/2025 


 Nos Trevas da Direção 



O futuro é obscuro e às vezes
é no Escuro que se encontra a direção,
Como viajante perdido na noite 
Que busca na sombra a solução. 
Quando as luzes se apagam ao longe 
E o caminho se torna incerto, 


 É nos momentos de maior trevas 
 Que o coração fica mais desperto. 
 Na escuridão profunda da alma, 
 Quando tudo parece sem sentido,
 Emerge uma força desconhecida 
 Que antes estava adormecida. 


 O navegante em mar tempestuoso 
 Não vê farol nem estrela-guia, 
 Mas é na hora mais perigosa 
 Que encontra sua bússola fria. 


 Assim é a vida misteriosa, 
 Cheia de curvas e precipícios, 
 Mas é no breu da incerteza 
 Que descobrimos nossos indícios.


 O futuro pode ser sombrio, 
 Repleto de dúvidas e medos, 
 Mas quem confia no próprio instinto
 Encontra luz entre os dedos. 



 Que venha a noite mais cerrada, 
 Que chegue a dor mais profunda, 
 O ser humano sempre encontra 
 Uma esperança que o circunda. 



 Marilândia 




 No Breu da Vida 

O futuro é obscuro e às vezes 
É no Escuro que se encontra a direção, 
Que nem cego guiando outro cego 
Nas curvas da vida, meu irmão. 


 Quando a noite chega mais fechada 
 E o mundo fica todo embaçado, 
 É que a gente vê com outros olhos 
 O que de dia não foi notado. 


 Na escuridão da alma aflita, 
 Quando tudo parece perdido, 
 É que brota lá do fundo do peito 
 A força que estava escondida. 


 O matuto que anda na mata 
 Sem lanterna e sem claridade, 
 Conhece cada pau, cada pedra, 
 Pela pura necessidade. 


 Assim é a vida, meu amigo, 
 Cheia de beco sem saída, 
 Mas é no breu da incerteza 
 Que se acha a melhor guarida. 


 O futuro pode ser medonho, 
 Cheio de bicho e assombração, 
 Mas quem tem coragem no peito 
 Não teme escuro nem trovão. 


 Que venha a treva mais cerrada, 
 Que chegue o suplício mais machucado, 
 O cabra valente não se dobra, 
 Pois tem na alma o seu cajado. 


 Marilândia



A noite veio de manso, 
Sem lua sem oração, 
Só se ouvia o pé da mágoa 
Batê forte no chão. 


Era a voz da escuridão 
Sussurrando no meu rancho. 
Num tinha vela, nem tocha, 
Só o breu do sofrimento. 


Cada canto era um lamento, 
Cada sombra, uma derrota. 
E a esperança, coitada, 
Tava murcha, tava morta. 


Mas eu disse pra escuridão, 
Tu num manda aqui em mim!

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