Alvorada Dolente
Alvorada Dolente A Manhã vem surgindo mansamente Sobre o mundo que banha de tristeza... E nem mesmo o dourado do nascente Consegue despertar sua beleza... Ninguém caminha ao lado da dolente Aurora que carrega tal crueza… E eu sinto a Manhã chorar silente! E eu sinto chorar sua incerteza! Por que trazes contigo essa amargura? É que, talvez, ó Manhã, na tua alvura Habita uma Saudade como a minha! Saudade que não sei de onde nasceu... Talvez de ti, Aurora!... Ou do que se perdeu!... Que eu nunca sei que dor é esta tão comezinha! Marilândia

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