sexta-feira, 25 de julho de 2025

Aquarela de Outono

Aquarela de Outono Sob a chuva fina que chora e canta, Os guarda-chuvas azuis balançam, Como flores de um jardim d'água Onde as almas doces se debruçam. Os rostos pálidos e ternos Se escondem sob o azul frágil, Enquanto a criança com o arco Brinca neste mundo tão sutil. Chove lágrimas prateadas Sobre chapéus e rendas belas, E cada gota murmurada Traz notícias sempre eternas. As sombrinhas como véus Se abrem ao vento melancólico, Protegendo essas doces estrelas De um tempo cinza e nostálgico. Ó multidão terna sob a tormenta, Vós sois um poema vivente, Onde cada silhueta lenta Dança com o céu movente. Nesta sinfonia de outono, Os corações batem em uníssono, Enquanto a chuva monótona Canta sua canção tristonha. R

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