Sombras Luminosas (a publicar)
Sombras Luminosas Caminho às cegas por este mundo estranho De ter nascido e não saber por quê, Vou tropeçando nos meus desenganos E nem ao menos sei o que hei de ser! Não enxergo nada, tudo é sombra e vazio... E a minha alma perdida, sem destino, Faz-me lembrar a garça sobre o rio Batendo as asas contra o seu fadário... Ter dentro do peito toda a sede do mundo E não beber sequer no poço fundo, Irmãs da dor, que estranha maldição!... E dizem-nos que somos as Videntes! Pobres cegas de olhos tão dolentes, A chorar pelos outros sem razão! Marilândia

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