OS MEUS SONHOS (para publicar dia 6 em florescer)
OS MEUS SONHOS Instante sacro duma madrugada De Inverno, junto ao lago, cor de prata, Ecoa no ar uma harpa que se abstrata… A lua é uma enferma abandonada... A brisa toca as águas adoradas, Numa dor de saudade que me mata, A alva face que sonha e se dilata Num último gemido, já cansada! A lua morreu... e veste pranto o lago... E eu vejo o berço d'oiro, vago a vago, À tona das águas, num sudário de névoa. Os meus Sonhos, dulcíssimo tesouro, Também os vi partir em berço d'ouro No rio do Tempo, assim... um após outro... Marilândia

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