O Vento Interior (FAZER ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS)
O Vento Interior Meu sonho é um vento que não sopra. Para que céus se eleva e donde nasce? Não sei... na quietude em que se enlace Desperta dele uma brisa que não topa Com bordas do real, fontes perdidas De eu as sentir... misteriosas correntes Habitando o silêncio de aurentes Horas onde os instantes são feridas... De quando em quando passa em minha alma, Como um sussurro num vazio eterno, Um movimento de ir, superno e terno Em mim, um leve respirar de calma... E eu recordo de ventos mais primeiros Que a minha noção da realidade Brisas celestes tocando a verdade De horizontes unânimes e inteiros, E a memória de um Tempo anterior À forma consciente do existir Dói-me no meu sentir, e vem ferir Como uma rajada de encontro à minha dor. Escuto-o... Ao longe, no meu vago ouvido Da minha essência, perdido sopro incerto, Como um eterno vento indescoberto, Mais que a ideia de vento conhecido... E para onde é que ele vai, que se perde Do meu senti-lo? A que abismos voa? Em que frios de Espanto se perdoa? De que sombras medrosas se recerde? Não sei... Eu perco-o... E novamente volta A forma e o som do mundo conhecido, E na interior distância do meu Sentido Como se a vida acabasse, o vento se solta... Marilandia

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