O Eterno Sedento
O Eterno Sedento Tu eras o altivo, o indiferente. Nunca soubeste o que é ter n'alma A sede ardente que consome e acalma, Como eu sentia em meu peito dolente. Agora, olho-te eu serenamente, Sem lágrimas que outrora eram calma, Enquanto em ti desperta nova palma De amor que nasce, puro e transparente. Tua alma, o gelo, derreteu-se em rio; Como nascido em vale sombrio, Todo és chama, és ternura e esperança! Nele aquece o meu ser por um momento... E que importa?..., se o eterno sedento Busca em todas as almas... sua dança?...

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial