ALMA ERRANTE
ALMA ERRANTE Todo este serão o vento suspirou, Vagueou, cantou, clamou melancolicamente! Alma do vento, alma consciente, Tu és, porventura, alguém que se ausentou! Tu és, porventura, um verso que se esfriou, Que se perdeu na Sombra, docemente... Talvez sejas o espírito, o espírito dolente D'alguém que quis sonhar e não sonhou! Todo o serão vagaste... e eu vaguei Talvez porque, ao sentir-te, pressenti Que ninguém sofre mais profundo que nós! Sussurraste tanto ao luar sereno, Que eu julguei que tu eras meu anseio Que errasse perdido em teu clamor! Marilândia

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