terça-feira, 3 de junho de 2025

A Loucura do Amor publicar dia 4 em florescer

A Loucura do Amor Nesta doce demência que me toma a razão, Sinto-me arder em chamas de paixão desmedida, Teu amor é o veneno que me queima o coração, E na loucura eterna toda dor é esquecida. Ó divina insensatez que me rouba o juízo, És a febre que me mata e que me faz renascer, Como louca que dança no limiar do paraíso, E morro de prazer neste doce padecer. Que bela insânia é esta que me toma inteira! Amor que me enlouquece e que me torna sábia, És tu minha obsessão, minha única quimeira, A chama que me consome e que jamais se esfria. No teu olhar mergulho toda minha razão, O abismo do infinito e a sede do impossível, És tu, ó amor louco, minha perdição, A glória e o tormento de um sonho terrível. Como flor que desabrocha em campo de batalha, Assim nasce em teu peito minha doce loucura, Mas que linda demência é esta que me talha, Neste amor desmedido que me mata e me cura! Trago em mim o delírio desta paixão selvagem, Como quem traz nas veias o fogo de mil sóis, És tu o meu desvario e a minha miragem, O fim de toda a calma que um dia eu conheci. Ah, deixa-me morrer nesta loucura santa, Onde ainda ressoa em mim tua promessa! Mas fico aqui delirando, a alma que se espanta, Com o amor gravado a fogo em minha natureza.

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