Solidão Eterna
Solidão Eterna Quando a chuva desce mansa pela terra E molha a face seca do rochedo, A pedra abre-se em fendas, sem que erra, E guarda cada gota como segredo! Quando o vento arranca a rosa do jardim, O galho que a perdeu curva-se, amigo, Acolhe-a com carinho até o fim E faz-se berço ao seu último suspiro! A lua, quando morre entre as nuvens, Encontra no horizonte um doce abraço Que a envolve em prata, enquanto se consome! A chuva, a rosa, a lua...tudo nas paragens! Só eu caminho só, sem ninguém no regaço... Me dê o abrigo que minha’alma tem fome! Marilândia

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial