ETERNAMENTE JOVEM
ETERNAMENTE JOVEM O tempo, devagar, virá pousar Fios de prata sobre a minha fronte, E em cada ruga será um horizonte De histórias que aprendi a conquistar... Meu corpo robusto há de cansar, As mãos que hoje erguem qualquer monte Serão frágeis folhas que o vento aponte Como páginas soltas a voar... Mas mesmo quando for assim velhinha, Teu olhar fará brotar em mim A força ardente deste amor sozinho, E até partir, meu coração rendido, Batendo junto ao teu, há de sentir-se Eternamente jovem e vívido. Marilândia ---

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial