CONTRACANÇÃO
CONTRACANÇÃO Ser poeta é ser menor, é ser franzino Diante da grandeza que se escreve! É sugar como quem apenas bebe O néctar amargo do destino! É ser rei sem coroa, peregrino Do reino onde a palavra se atreve A dizer o que a alma mal percebe, Mendigo de um tesouro cristalino! É ter sede de tudo e nada ter! Por armas, só a tinta e o papel... É expandir um grito em todo ser! E é perder-se, assim, completamente... É quem vive, chora, ri por É calo-se escutando toda gente! Marilândia

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