sexta-feira, 30 de maio de 2025

ALMA PERDIDA

Alma Perdida Vago perdida neste labirinto De ter nascido sem saber o rumo, Caminho às cegas por um mundo extinto E não sei quem criou este costume! Nada distingo, tudo é névoa escura... E esta alma errante, em desalento, Faz-me lembrar a ave que procura O ninho que perdeu ao sabor do vento... Ter no peito a sede de mil estrelas E não alcançar sequer uma delas, Poetas, meus irmãos, que cruel destino!... E dizem-nos que somos os Videntes! Pobres almas cegas, inocentes, A chorar pelos outros sem caminho! Marilândia

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