OS MEUS SONHOS publicar dia 24 em FLORESCER
OS MEUS SONHOS Momento eterno de um anoitecer De Inverno, junto ao rio, cor de prata, Ergue-se uma canção que se desata... A lua é uma ferida a sangrar... A corrente arrasta, sem querer, Numa dança que chora e que arrebata, Os reflexos da luz que se maltrata Num derradeiro brilho, a desfalecer! A lua morreu... e chora a solidão... E eu vejo o caixão de cristal, então, A descer pela água, em véu de bruma! Os meus Sonhos, cruel melancolia, Também os vi partir, em pleno dia, No rio do Tempo, assim... um por um! Marilândia

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