Ecos de Uma Valsa Perdida
Ecos de Uma Valsa Perdida Há uma valsa que ressoa, Talvez seja um choro antigo Que ao soar minha alma voa Para um tempo que não sigo... Escutando-a me transformo No que nunca ouso sonhar... É um eco doce e informe Das coisas que hão de passar... E a ouço perdido e distante... É tudo quanto eu quis ser... Perdi o rumo e o semblante... Quem não sou sabe viver. Mas é tão reconfortante Esta música do nada... Que minha dor vacilante Já não sente mais a espada... Sou um suspiro sem dono, Um engano de destino... Vivo de qualquer abandono E encontro enfim meu sino! Marilândia

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