quinta-feira, 15 de maio de 2025

Ecos do Tempo publicar dia 16

Ecos do Tempo Eu guardo tudo o que vi Tudo o que já se apagou O sonho que se perdeu A esperança que murchou O instante que já passou O riso que se desfez Só porque existiu, brilhou E não retorna outra vez. Eu abraço o que não sou O que tentei e não fui O caminho que tracei E no qual não prossegui A memória que se esvai Como areia entre os dedos Só porque foi, e se foi Guardando antigos segredos. Eu vivo do que ficou Do que apenas insinua A ausência que me povoa A presença que flutua O tempo que se curvou Sobre si em nostalgia Só porque passou, findou E nunca mais se anuncia. Marilândia

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