domingo, 18 de maio de 2025

A Poesia do Cotidiano

A Poesia do Cotidiano Às vezes, esquecemos de olhar ao redor. O mundo gira em velocidade crescente, mas a verdadeira essência da vida permanece nas pausas entre um afazer e outro. É o calor de uma xícara entre as mãos num dia frio, o sorriso espontâneo de uma criança, ou aquele momento de silêncio quando as palavras não são necessárias. Os tesouros mais valiosos não cabem em cofres. Estão nas manhãs de domingo sem pressa, no aroma das folhas molhadas após a chuva, na música que nos transporta para outro tempo. Há beleza na imperfeição das coisas simples. No pão feito em casa que não ficou perfeito, mas carrega o amor de quem o preparou. Na mensagem inesperada de alguém que pensou em você sem motivo aparente. A vida nos ensina, entre sussurros, que a riqueza verdadeira está nos momentos que não podem ser comprados ou vendidos. Está na gratidão por mais um amanhecer, no conforto de pertencer, na coragem de recomeçar. No fim das contas, são os pequenos milagres cotidianos que tecem nossa história. Aqueles instantes de clareza quando percebemos que tudo o que precisamos, na verdade, já possuímos desde sempre. Marilândia

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