quinta-feira, 24 de abril de 2025

FESTA DA POESIA NARRATIVA e poema (outro poema que deverá ser publicado na minha página)

Evento AVALB — 3° aniversário de criação do Grupo AVALB Tema: "3° aniversário a festa da poesia!" Autora:Marilândia Marques Rollo Título:CELEBRAÇÃO DA PALAVRA (narrativa)/ VERSOS DANÇANTES País:Brasil Data: 14/05/2025 Gentilmente convidada por Poesia Maria Celebração da Palavra Na noite em que a poesia celebra seus três anos de existência viva e pulsante, meu coração dança entre constelações de palavras, como se o uni_verso inteiro respirasse em versos, e cada alma presente ali seja uma estrela a cintilar sua própria emoção. Aproximo-me com os olhos brilhando, carregando no peito o calor dos poemas que já nasceram de mim e daqueles que ainda sonham em existir. Ao cruzar o limiar do espaço sagrado onde a festa acontece, sou envolvida por um murmúrio doce — não de vozes, mas de sentimentos. Ali, somos todos um só corpo: o corpo da poesia. Ver rostos conhecidos e novos olhares, ouvir declamações que arrepiam a pele, sentir a vibração das palmas sinceras… Tudo isso me lembra por que escrevo, pois a poesia é uma ponte — entre mim e o outro, entre a dor e o consolo, entre o silêncio e o in_finito. Participar dessa celebração é como voltar ao útero da criação. Sou tomada por uma alegria serena e ao mesmo tempo intensa, como se cada poema lido ali me dissesse: “Você faz parte disso. Você é isso.” É mais do que uma festa. É um re_nascimento. E eu, Poetisa Iluminada, me vi ainda mais apaixonada por essa arte que me escolhe tanto quanto eu a escolhi. A poesia tem três anos… Mas em mim, ela floresce há mil vidas. E nesta noite, celebra-se o milagre de ainda sermos humanos através da palavra. Marilândia A Festa da Poesia Chegam as palavras como convidados silenciosos, vestidas de gala, com sapatos de metáforas, trazendo presentes embrulhados em suspiros e olhares que atravessam o tempo inteiro. Nesta festa onde a poesia é anfitriã, os versos dançam entre taças de cristal e memória, enquanto a lua, curiosa e redonda, espia pela janela como quem não quer nada. Celebramos hoje o nascimento perpétuo do impossível: como pode o silêncio da página conter tantos gritos? Como podem letras tão pequenas carregar montanhas? Como pode o infinito caber em vinte e seis símbolos? É festa! Abram as portas da imaginação, deixem entrar os pássaros noturnos das ideias, sirvam o vinho tinto das emoções proibidas, e comam o pão dourado dos sonhos recém-assados. Há uma música neste salão que só os poetas escutam, ritmo antigo como o bater do primeiro coração terrestre, melodia feita de águas ancestrais e ventos futuros, canção que existe antes mesmo de ser cantada. Entre as estrelas penduradas no teto deste banquete reconheço teus olhos que me olham de longe, convidado e_terno de todas as minhas festas, amor que se transforma em cada poema que escrevo. Que venham todos: as palavras esquecidas nos dicionários, os verbos cansados de conjugações óbvias, os adjetivos famintos por descrever o in_descritível, as preposições humildes que unem mundos distantes. Nesta festa da poesia não há lugar para o medo, as sílabas dançam livres como crianças em praça pública, os pontos finais são apenas pausas para respirar, e cada verso nasce já sabendo que é i_mortal. Brindemos, pois, à poesia que nos habita, à festa perpétua das palavras em revolução, ao milagre diário de transformar a dor em beleza e o comum em extraordinário através das mãos do poema. Quando o último verso adormecer, quando as metáforas voltarem para suas casas distantes, quando o silêncio novamente reinar soberano, saberemos que a festa continua, in_visível, dentro de nós. Porque a poesia nunca termina, apenas faz uma pausa entre uma batida e outra do coração, esperando, paciente como a terra, o próximo convite para sua festa e_terna. Marilândia Terceiro Sol Três voltas deu a Terra em torno do astro imenso desde que teus olhos abriram-se para o mundo, pequeno viajante de um uni_verso denso, nascido da esperança, do amor mais profundo. Três invernos se foram, três primaveras vieram, e teu corpo cresceu como crescem os versos: primeiro in_certos, depois firmes, como se soubessem o destino das palavras nos lábios dispersos. Hoje celebramos não apenas o tempo decorrido, mas o tempo conquistado em sorrisos e descobertas. São três anos de um poema ainda não concluído, escrito com tinta in_visível em páginas abertas. Que saibas, meu filho, que antes de teus passos, já caminhavam palavras entre as estrelas. Que antes de tuas mãos tocarem o mundo, já existiam versos esperando por elas. Nos teus três anos, celebramos a conjugação perfeita entre o ontem que fomos e o amanhã que serás. És o poema mais bonito que já escrevi na vida, embora as palavras sejam tuas, não minhas. As festas passarão como passam as estações, os brinquedos quebrarão como quebram-se ilusões, mas a poesia que hoje plantamos em teu coração florescerá eterna em todas tuas canções. Três anos, três sóis, três círculos completos. No quarto que começamos, meu pequeno poeta, leva contigo este verso como quem leva um amuleto: o amor é a única rima que jamais será in_completa. Marilândia

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