sábado, 19 de abril de 2025

Da Cruz à Ressurreição para amanhã domingo de páscoa

Da Cruz à Ressurreição Nas sombras frias de uma tarde escura, Ergue-se a cruz no Gólgota sombrio, Lá, onde a dor se faz e_terna e pura, Sangra o Amor num sacrifício frio. Os céus, em luto, fecham suas portas, A terra geme em seu silêncio antigo, E as almas, trêmulas e quase mortas, Sentem no vento o pranto de um amigo. “Perdoa-os, Pai!” — clama a voz ferida, Enquanto o mundo gira sem razão. Cala-se o Verbo, entrega-se a Vida, Cai sobre a cruz a última oração. Mas eis que a pedra rola da esperança, No alvorecer de um tempo redentor. A morte perde a força, a dor balança, Ressurge a luz do túmulo em flor! Cristo, o Sol, se ergue em alvorada, Brilha nos montes, rompe o véu do chão; Traz na alvorada a alma libertada, Da cruz à glória — e_terna redenção. Marilândia

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