sábado, 19 de abril de 2025

A Luz que Vem da Pedra (outro estilo Sophia)

A Luz que Vem da Pedra Na colina o vento era alto e o céu se partia em silêncio. Ali a cruz erguida — como uma árvore sem folhas — marcava o lugar onde o mundo esqueceu o seu nome. O corpo pendia, mas não caía: era raiz e estrela, era dor e espera. E quando tudo se fechou num último sopro de noite, veio a pedra. A pedra: como um ventre duro, como um escuro sem resposta. Mas no terceiro dia a luz atravessou a matéria, como o mar atravessa o tempo. E o que era fim abriu-se em começo. A cruz ficou vazia. A pedra foi vencida. E a manhã, como um hino sem palavras, ergueu-se sobre a terra. Não foi milagre, foi a natureza voltando à sua origem. Porque o amor tem a força do mar, e a ressurreição é o nome secreto da eternidade. Sophia Marilândia Marques Rolo De: A Luz que Vem da Pedra Na colina o vento era alto e o céu se partia em silêncio. Ali a cruz erguida — como uma árvore sem folhas — marcava o lugar onde o mundo esqueceu o seu nome. O corpo pendia, mas não caía: era raiz e estrela, era dor e espera. E quando tudo se fechou num último sopro de noite, veio a pedra. A pedra: como um ventre duro, como um escuro sem resposta. Mas no terceiro dia a luz atravessou a matéria, como o mar atravessa o tempo. E o que era fim abriu-se em começo. A cruz ficou vazia. A pedra foi vencida. E a manhã, como um hino sem palavras, ergueu-se sobre a terra. Não foi milagre, foi a Natureza voltando à sua origem, Porque o amor tem a força do mar, e a ressurreição é o nome secreto da eternidade. Marilândia

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