Sorriso e Poesia
Sorriso e Poesia Teu sorriso desabrocha como versos no jardim secreto dos meus dias, pétalas de luz que caem devagar sobre o silêncio das minhas mãos vazias. Não sei por quais caminhos migram tuas palavras quando teus lábios se curvam em meia-lua, mas há universos nascendo nesse arco, há constelações se formando em tua boca. O que é um sorriso senão poesia sem tinta? O que é poesia senão um sorriso da alma? Entre os dois, habita o mistério do que somos e do que não sabemos que somos. Quero colher teu sorriso como se colhe um fruto, guardá-lo nos bolsos como pedras preciosas, sentir seu peso nas palmas das minhas mãos, degustá-lo lentamente, como vinho antigo. Cada vez que sorris, o mundo se reinventa, torna-se mais leve, mais claro, mais possível. Há séculos escondidos nas dobras do teu rosto, há futuros se desenhando nos cantos dos teus olhos. Assim somos nós: sorriso e poesia, efêmeros como a tarde que se vai, eternos como o mar que sempre retorna, vulneráveis como versos recém-nascidos. E se um dia o tempo levar tudo embora, ainda assim permanecerá esse instante: teu sorriso, meu poema, nosso encontro – esse breve milagre que desafia o infinito. Responder, Responder a todos ou Encaminhar
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