sexta-feira, 28 de março de 2025

O MESMO DUETO ABAIXO REVISADO

Amar!// Eco de Amor Eu quero amar, amar perdidamente!// Eu quero responder ao teu clamor, Amar só por amar: Aqui... além...// Espírito errante de paixão sem fim, Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente// Tua sede de amar, teu livre amor Amar! Amar! E não amar ninguém!// Ressoa como um eco dentro de mim! Recordar? Esquecer? Indiferente!...// Liberdade de amar sem amarrar-se, Prender ou desprender? É mal? É bem?// Viver cada momento como um dom Quem disser que se pode amar alguém// Deixar que a alma possa desprender-se Durante a vida inteira é porque mente!// Como um pássaro solto em seualom. Há uma Primavera em cada vida:// Não prender, não guardar, apenas ser — É preciso cantá-la assim florida,// Fluir como um rio sem margem ou lei, Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!// Abraçar o mistério de não ter! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada// Se a vida é breve e o amor mais fugidio, Que seja a minha noite uma alvorada,// Onde cada caminho, cada desafio, Que me saiba perder... pra me encontrar...// Mais que o instante fugaz que sempre dei. Florbela Espanca// Marilândia

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