sexta-feira, 28 de março de 2025

MAIS UM DUETO CO FE PARA PUBLICAR

Eco de Amor Eu quero responder ao teu clamor, Espírito errante de paixão sem fim, Tua sede de amar, teu livre amor Ressoa como um eco dentro de mim. Liberdade de amar sem amarrar-se, Viver cada momento como um dom, Deixar que a alma possa desprender-se Como um pássaro solto em seualom. Não prender, não guardar, apenas ser — Fluir como um rio sem margem ou lei, Abraçar o mistério de não ter Mais que o instante fugaz que sempre dei. Se a vida é breve e o amor mais fugidio, Que seja então meu ser um labirinto, Onde cada caminho, cada desafio Seja um verso, um suspiro, um novo tinto. E quando a noite vier, silence profound, Que meu último alento seja um canto De quem viveu, amou, sem medo ou pranto, Perdido e encontrado em cada som. Amar!// Eco de Amo Eu quero amar, amar perdidamente!// Eu quero responder ao teu clamor, Amar só por amar: Aqui... além...// Espírito errante de paixão sem fim, Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente// Tua sede de amar, teu livre amor Amar! Amar! E não amar ninguém!// Ressoa como um eco dentro de mim. Recordar? Esquecer? Indiferente!...// Liberdade de amar sem amarrar-se, Prender ou desprender? É mal? É bem?// Viver cada momento como um dom Quem disser que se pode amar alguém// Deixar que a alma possa desprender-se Durante a vida inteira é porque mente!// Como um pássaro solto em seualom. Há uma Primavera em cada vida:// Não prender, não guardar, apenas ser — É preciso cantá-la assim florida,// Fluir como um rio sem margem ou lei, Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!// Abraçar o mistério de não ter! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada// Se a vida é breve e o amor mais fugidio, Que seja a minha noite uma alvorada,// Onde cada caminho, cada desafio, Que me saiba perder... pra me encontrar...// Mais que o instante fugaz que sempre dei. Florbela Espanca// Marilândia

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