segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

COSTURANDO

Ó brancas espumas que deslizam, diáfanas, Sobre o mar de sonhos líquidos e trêmulos, Peroladas rendas de um destino efêmero, Que envolvem minha alma em seus véus trêmulos. Líquidas visões de uma beleza etérea, Que dançam no horizonte em gestos delicados, Sois cristais de luz, memórias de quimera, Sussurros prateados, sonhos delicados. Ó espumas, irmãs dos meus versos doridos, Que abraçais o mar comterna melodia, Sois a própria essência dos meus sentidos, Fragmentos de amor, de dor e de poesia.

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