EVENTO LUCIA NOBRE DIA 16
SONHOS ESPLENDOROSOS Nas ruas de inverno, onde a neve esplende, A arte se ergue, cruel e majestosa, Como um fantasma que a cidade pende, Entre luzes de festa, tão mentirosa. Ornamentos de vidro, cristais fraturados, Refletem sonhos de um ano que fenece, Desejos coloridos, momentos marcados Pela angústia sutil que o tempo padece. Ó Natal! Tua graça é um véu de tormento, Tuas cores são máscaras de cruel vaidade, Onde a arte se expõe em cada movimento, Celebrando a fugaz mortalidade. No limiar do novo, entre o que morre e renasce, A beleza se insurge, cortante e profana, Um quadro de sensações que se desfaz e renasce, Na dança macabra de cada alma humana. Ornamentos, pinceladas de efêmera alegria, Fragmentos de ilusão, plástica da existência, A arte no Natal revela sua sombria magia: Beleza que se esvai na mais pura essência. Marilândia Marques Rollo
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