COSTURANDO POESIA
Delicado como um traço de aquarela, Suave como a brisa que afaga o trigal, Teu sorriso desabrocha - ó joia mais bela - Num instante de graça quase celestial. Nos lábios, um desenho de pura emoção, Que Flaubert descreveria com verve e primor, Translúcido espelho da maisterna paixão, Revelando os segredos do mais puro amor. Sutil movimento, quase imperceptível, Que ilumina a alma em seu mais íntimo véu, Sorriso que fala uma língua invisível, Mais clara que a luz, mais suave que o céu. Ternura que escorre como mel delicado, Contorno sublime de humana expressão, És momento etéreo, instante dourado, Que abraça a existência com sua amplidão.
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