segunda-feira, 7 de outubro de 2024

MISÉRIA NA VISÃO DO POETA

A miséria veste um manto de cinza, nas ruas sujas, a alma se esvai. Olhos vazios, sem brilho, sem alívio, reflete o nada que a vida lhes roubou. O pão, um sonho distante, inalcançável, a fome aperta, o corpo se estilhaça. A dignidade, um fio tênue, frágil, que a crueldade do destino esgarça. Crianças famintas, com rostos cansados, olham para o futuro, sem esperança. A infância roubada, o sorriso apagado, em meio à dor, a vida se entristece. A pobreza, um monstro de mil cabeças, assola a alma, a mente, o coração. Em cada canto, a dor se manifesta, um grito mudo, em busca de redenção. Mas, mesmo na escuridão, a esperança persiste, um fio de luz, que clareia o caminho. A fé, o amor, a força que resiste, e nos faz lutar, contra o sofrimento. A pobreza, um ciclo cruel, implacável, que precisa ser rompido, de uma vez. Com justiça social, compaixão e trabalho, construiremos um futuro, sem desigualdades. Marilândia Marques Rollo

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial