TARDES DOURADAS No vale onde as flores despertam ao sol, E os campos se vestem de seda e coral, Surgem as Rainha de versos, etéreas e serenas, A trazer aos seus filhos a luz das veredas. Ó vento suave que embala os trigais, Traz novas palavras em doces sinais... São os filhos da arte, nascidos no olhar, Que à sombra dos cedros começam a amar. Cada verso é uma flor que se abre ao caminho, Pintando a jornada com toque de carinho. E na brisa que corre, se ouve a canção, Que dança nos rios em suave oração. A Rainha da Poesia, de rosto radiante, Canta seus versos, qual musa distante, E os filhos respondem, em coros de fé, Enquanto a natureza, em paz, os revê. São novos, os filhos, mas trazem no peito, O amor pelas letras, o sonho perfeito. Seguem as estrelas, guiados por luz, E a Rainha os conduz, sem dor, sem cruz. Assim nasce a poesia, em campos de vida, Num cântico doce, sem mágoa, sem lida. Os filhos da Rainha, de alma encantada, São versos que dançam na tarde dourada. Marilândia Marques Rollo
OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial