COSTURANDO POESIA
"Lambendo as feridas que ficaram na alma" Jô Tauil __________________________________________ Vaga na sombra densa e solitária, A alma em pranto, envolta em agonia, Em dores cruas, sua tez sombria, Percorre a senda fria e funerária. No peito arfante, o luto se incendeia, Como um vulcão de mágoas a sangrar, E as feridas da vida, a nau a afundar, Rugem no vento, em fúria que campeia. Na luz que some, o brilho se esfacela, As ilusões, espadas, cortam fundo, E o ser, que é mártir de si mesmo, chancela. Entre as sombras do vasto e negro mundo, A dor eterna ao espírito revela Os abismos da alma em caos profundo. Marilâdia Marques Rollo
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