COSTURANDO DIA 8 DE NOVEMBRO
”Esmiuçando nossas entranhas pelo avesso” Jô Tauil _______________________________ Encontro a dor que habita em cada veia, O sangue denso, o coração em excesso, A alma nua como concha na areia. Que importa se me rasgo e me confesso Nesta busca cruel que me alheia? Se no íntimo do ser, neste emaranhado espesso, Descubro a chama que arde e que incendeia? Sou toda nervos, músculos e anseios, Carne que pulsa em líquidos devaneios, Desejo vivo em pleno sacrifício. E neste abrir das vísceras profundas, Embora as sombras e as luzes se confundam, Encontro enfim meu próprio precipício, Porquanto no ventre desta angústia tão sentida, Repousa a essência crua desta vida. Marilândia

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial