domingo, 28 de dezembro de 2025

"Algum louco a inventou..." Jô Tauil __________________________________ Essa dor que arde e canta, como rosa em fogo manso no peito que nunca cansa. Chamou-se amor — e sangrou na boca doce da espera, fez da alma um campo aberto onde a esperança impera. Beijei-lhe o vulto impossível, sombra clara do querer, e em cada sonho que tive morri para renascer. Trago-o preso às minhas veias, febre santa, luz e cruz, um pecado que me salva, um altar que me seduz. Se é loucura, aceito-a inteira, pois só louco sabe amar: quem não delira na vida não aprendeu a sonhar. Marilândia

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