sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Entardecer

Entardecer A tarde morre num suspiro de ouro, Diz-me até à próxima melancolicamente... E eu que não creio em paz, sou mais dolente Do que em menina, um dia, o fui... agora... Não sei o que em mim vive, o que em mim morre, Tenho saudades de toda a humanidade! E a minha alma, triste e ansiosa, corre Perdida no infinito desta idade... Horas dolentes que são meu breviário... Ó minha cruz de tão amargo espinho! Ó meu deserto e árido calvário! E a esta hora tudo em mim desperta: Mágoas de mágoas que não tenho... Prantos que são os prantos dos que amo... Marilândia

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