BLUES
BLUES Desce a noite, devagar num suspiro, Acende a chama dourada do jazz... Gemem lamentos doces de saxofone... Ouço, distante, não sei que alma que jaz... Há um silêncio sagrado em toda a rua, Parece a própria cidade a sonhar... E a melodia ressoa mais intensa Que uma prece perdida no altar! É o Blues. A canção dos marginais: Corações negros, almas ancestrais, P'ra quem o mundo foi uma prisão! Minha doce balada dos vencidos, Meu blues que consolas os feridos, Bendito sejas tu! Consolação!... Marilândia

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