VÉSPERA DE MELANCOLIA
VÉSPERA DE MELANCOLIA A tarde se dissolve mansamente Entre as sombras que sobem do horizonte... E nem mesmo o clarão do sol poente Consegue iluminar minha alma fonte... Nenhuma estrela vem docemente Testemunhar o pranto que me afronte... E eu sinto a tarde gemer silente! E eu sinto gemer a luz que morre e mente! Por que é assim tão densa, assim perdida?! É que, talvez, ó tarde entristecida, Guardas uma angústia igual à que me habita! Angústia que não sei de onde nasceu... Talvez de ti, ó tarde!... Ou do que morreu!... Que nunca sei que dor é que me agita! Marilândia

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