quarta-feira, 16 de julho de 2025

Ao Espelho das Palavras

Ao Espelho das Palavras No eco mudo das páginas que viro Desperta um verso antigo, adormecido, Verso colhido ao sonho que respiro, A esse sonho de lágrimas tecido. Singular obra aquela que te viu, Mestre da melancolia e do lamento! Singular obra em que se construiu Tudo o que sinto, em mudo sofrimento! Leio-te, e encontro, assim, minha verdade! O verso que me deste é luz, e guarda As preces que suspiro em ansiedade! ... Poeta irmão de dor, quem me emprestara Tua voz de cristal! ... Quem me ensinara A cobrir minha angústia em vanguarda! Marilândia

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