Rancor?
Rancor? Rancor por ele? Jamais... Se me magoou tanto, Se deixou cicatrizes que ainda doem, Se transformou sonhos em desencanto, Se fez lágrimas que em silêncio corroem... Que importa a traição? E se hoje o destino Trouxe paz ao meu peito ferido, Olhar sem amargura, cristalino, Como quem renasceu do que foi perdido! Ah! Nunca mais guardar é ser mesquinha! Quero sentir leveza, bem distante, Como se fosse livre, meiguinha! Rancor seria prisão sem fim, Melhor soltar, seguir em frente, enfim, Rancor por ele? Não... prefiro ser gigante. Marilândia

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