CINZAS
CINZAS Distante de ti são áridas as horas, Distante de ti não florescem jardins, Distante de ti há tardes vazias, Sem risos, sem luz, sem teus jasmins! Meus braços são galhos ressequidos Perdidos pelas manhãs solitárias... Abertos, procuram gestos ternos, Teus gestos suaves, cheios de graças! Os tempos são Invernos: gelam... gelam... Há lágrimas frias que escorrem lentas... Há suspiros mudos de saudades... Convoco a nossa memória! Acendo as lembranças! E ela vem, ó meu Amor, pelos ventos, Cinza leve que dança entre os meus sonhos!... Marilândia

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