Espelho da Alma
Espelho da Alma A solidão sou eu, sou eu que vivo Na torre fria do meu peito erguida, Onde o silêncio ecoa como um grito E cada lágrima é uma despedida. Sou eu que caminho, sempre fugitiva, Pelos corredores da minha ferida, Procurando em vão o eco perdido Duma voz que me chame: "És bem-vinda!" A solidão tem rosto... é o meu rosto Que se espelha no lago do desgosto, Numa dança eterna, sem parceiro. Sou eu, a solidão personificada, Rainha de um reino sem mais nada, Coroada de espinhos... por inteiro! Marilândia

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial