terça-feira, 27 de maio de 2025

Sou Silêncios e Esperança

Sou Silêncios e Esperança Sou feito de silêncios demorados, De preces que o tempo levou no vento. De sonhos que ficaram enterrados, Mas brotam mesmo assim, no pensamento. Em mim, a dor não grita nem se esconde, Ela me habita com mansidão fiel. Fez do meu peito abrigo e horizonte, Fez da saudade um verso de papel. Não sigo mais a pressa que destrói, Prefiro o passo manso, a luz no chão. Aprendi que a alma nunca se corrói Se escuta com amor o coração. E sigo em frente, assim, com fé sentida: Sou flor do tempo... sou poema e sou vida.

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