SONETO EVENTO DIA 26 Brumas de Paixão
Brumas de Paixão Na bruma leve das paixões me perco, Enlaçada em véus de doce engano, Como quem beija o mar e abraça o arcano, Buscando o amor que em sonhos sempre cerco. Na solidão das horas que me encerco, Vem teu fantasma, terno e soberano, Colher as flores deste desengano Que em campos de saudade sempre exerço. Ai, quem me dera ser como a neblina, Que tudo toca e nada contamina, Que se desfaz ao sol da madrugada! Mas sou mulher, de carne e de loucura, Que na chama da paixão se transfigura E morre um pouco em cada retirada. Marilândia

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