"FIP PALABRA EN EL MUNDO
"FIP PALABRA EN EL MUNDO"
XIX EDICIÓN POÉTICA INTERNATIONALEN BRASIL
TEMA: PAZ- UM MOMENTO PARA REFLEXIONAR SOBRE LOS DIVERSOS TEMA DE LA PAZ
DATA:03/05/2025 -
HORA:
AUTORA:Marilândia Marques Rollo
TÍTULO:ECO DA HARMONIA
PAÍS:Brasil
CIDADE:Goiânia/Go
Gentilmente convidada por Lucia Nobre amiga/poetisa
ECO DA HARMONIA
Hoje, atravessamos o véu do cotidiano
e nos encontramos aqui
—
onde o silêncio se torna palavra,
e a palavra, semente.
Falamos da Paz,
essa morada in_visível onde todos os corações desejam repousar.
“A paz não é o destino
— é o caminho que escolhemos a cada amanhecer.”
Que venha a Paz,
não como um sopro tímido,
mas como um rio que renova a terra.
Que brote em nós a coragem de amar,
de escutar,
de semear o im_possível.
Que nossas vozes sejam abrigo,
que nossos gestos sejam ponte,
que nossos passos sejam luz.
Hoje, invocamos a Paz
—
não como espera,
mas como escolha.
Paz é a semente in_visível
que floresce em silêncio no coração humano.
É o gesto que recusa o ódio,
é a palavra que cura,
é o olhar que compreende.
Paz é mais do que não lutar
— é querer o bem, é construir pontes sobre abismos.
Onde há justiça, a paz se senta e repousa;
onde há amor, ela dança.
A paz é feita de pequenos atos:
o perdão concedido,
o orgulho deixado de lado,
a mão estendida.
Sem paz interior,
nenhuma paz exterior é verdadeira.
A paz não é um prêmio para os fortes,
mas um dom para os humildes.
Cada sorriso ofertado é uma fresta aberta para a luz da paz.
Paz é coragem:
a coragem de amar além das feridas.
Quando cultivamos a paz dentro de nós,
semeamos estrelas no mundo.
Paz é o eco da harmonia entre mente,
alma e uni_verso.
Que nossas vozes sejam suaves,
mas firmes, como rios que modelam montanhas.
A paz se tece no silêncio que respeita,
na escuta que acolhe, no gesto que protege.
Quem semeia a paz colhe eternidade.
Que a nossa existência seja um solo fértil
onde a paz floresça sem medo.
Neste instante,
convidamos o mundo a respirar conosco:
a respirar mais devagar,
a escutar a melodia silenciosa
que nasce do respeito,
da ternura, da coragem de amar sem medidas.
Que a paz seja o nosso maior ato de rebeldia
contra a violência do mundo.
Que as palavras ditas hoje sejam barcos,
atravessando mares agitados,
e levando aos corações distantes
o perfume sereno da Paz.
Marilândia
Hoje, atravessamos o véu do cotidiano
e nos encontramos aqui —
onde o silêncio se torna palavra,
e a palavra, semente.
Falamos da Paz,
essa morada in_visível onde todos os corações desejam repousar.
“A paz não é o destino — é o caminho que escolhemos a cada amanhecer.”
Ela não se impõe, nem se exige:
a Paz floresce onde o orgulho adormece,
onde a empatia ergue pontes de esperança.
Em cada alma pacificada, o uni_verso respira mais leve.
Neste instante, convidamos o mundo a respirar conosco:
a respirar mais devagar,
a escutar a melodia silenciosa que nasce do respeito,
da ternura, da coragem de amar sem medidas.
Que a paz seja o nosso maior ato de rebeldia contra a violência do mundo.
Que as palavras ditas hoje sejam barcos,
atravessando mares agitados,
e levando aos corações distantes o perfume sereno da Paz.
Sejamos, juntos,
o eco da harmonia que ainda pode salvar o mundo.
Hoje, atravessamos o véu do cotidiano
e nos encontramos aqui —
onde o silêncio se torna palavra,
e a palavra, semente.
Falamos da Paz,
essa morada in_visível onde todos os corações desejam repousar.
“A paz não é o destino — é o caminho que escolhemos a cada amanhecer.”
Ela não se impõe, nem se exige:
a Paz floresce onde o orgulho adormece,
onde a empatia ergue pontes de esperança.
“Em cada alma pacificada, o universo respira mais leve.”
Neste instante, convidamos o mundo a respirar conosco:
a respirar mais devagar,
a escutar a melodia silenciosa que nasce do respeito,
da ternura, da coragem de amar sem medidas.
“Que a paz seja o nosso maior ato de rebeldia contra a violência do mundo.”
Que as palavras ditas hoje sejam barcos,
atravessando mares agitados,
e levando aos corações distantes o perfume sereno da Paz.
Sejamos, juntos,
o eco da harmonia que ainda pode salvar o mundo
Que venha a Paz,
não como um sopro tímido,
mas como um rio que renova a terra.
Que brote em nós a coragem de amar,
de escutar,
de semear o impossível.
Que nossas vozes sejam abrigo,
que nossos gestos sejam ponte,
que nossos passos sejam luz.
Hoje, invocamos a Paz —
não como espera,
mas como escolha.
A paz social transcende a mera ausência de conflitos, constituindo um equilíbrio dinâmico fundamentado na justiça, equidade e participação democrática. Baseada na distinção proposta por Johan Galtung entre "paz negativa" (ausência de violência direta) e "paz positiva" (eliminação da violência estrutural e cultural), a paz social genuína exige o combate às desigualdades sistêmicas e injustiças institucionalizadas.
Seus pilares incluem a coesão social, manifestada em vínculos comunitários e capital social; a participação cidadã nos processos decisórios; e o desenvolvimento humano integral, que amplia capacidades e liberdades fundamentais. A justiça social surge como condição necessária, garantindo distribuição equitativa de recursos e oportunidades.
Entre os desafios contemporâneos destacam-se a polarização ideológica, fragmentação social, persistência de desigualdades estruturais e crises globais interconectadas. A construção da paz social demanda educação transformadora que desenvolva pensamento crítico e empatia; modelos de justiça restaurativa focados na reconciliação; e desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável.
Sociedades pacíficas caracterizam-se pelo respeito à diversidade, mecanismos eficazes de resolução não-violenta de conflitos e instituições legítimas e representativas. A paz social constitui simultaneamente condição e resultado de uma convivência harmônica baseada no reconhecimento da dignidade inerente a todos os seres humanos e no compromisso coletivo com valores humanistas universais.
Marilândia
Paz Social: Fundamentos e Desafios para uma Sociedade Harmônica
Introdução
A paz social representa um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento humano sustentável e a prosperidade coletiva. Mais do que a mera ausência de violência explícita, a paz social configura-se como um complexo equilíbrio dinâmico entre forças sociais, políticas e econômicas que possibilitam a convivência harmônica entre indivíduos e grupos dentro de uma sociedade. Este artigo propõe-se a explorar as dimensões profundas da paz social, seus alicerces teóricos, manifestações práticas e os desafios contemporâneos para sua construção e manutenção em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.
As Raízes Conceituais da Paz Social
Da Paz Negativa à Paz Positiva
O conceito de paz social evoluiu significativamente ao longo da história do pensamento social. Johan Galtung, considerado um dos fundadores dos estudos modernos sobre paz, estabeleceu uma distinção crucial entre "paz negativa" e "paz positiva". A paz negativa define-se primordialmente pela ausência de violência direta e física. Em contraste, a paz positiva engloba a eliminação da violência estrutural e cultural, além da promoção ativa de condições que fomentem o bem-estar social.
A violência estrutural manifesta-se nas desigualdades sistêmicas, na pobreza, na exclusão social e nas instituições que perpetuam injustiças. Já a violência cultural expressa-se por meio de valores, crenças e práticas que legitimam outras formas de violência. Compreender esta dimensão ampliada da paz social implica reconhecer que sociedades aparentemente tranquilas podem abrigar profundas formas de violência invisível em suas estruturas e dinâmicas cotidianas.
Justiça Social como Fundamento
A justiça social constitui-se como elemento indissociável e condição necessária para a paz social autêntica. Na tradição filosófica ocidental, desde Aristóteles até John Rawls, a justiça é frequentemente concebida como equidade na distribuição de bens, direitos e oportunidades. O filósofo contemporâneo Amartya Sen amplia esta compreensão ao propor que a justiça deve ser avaliada não apenas pela distribuição de recursos, mas pela efetiva capacidade de os indivíduos transformarem esses recursos em liberdades substantivas.
Uma sociedade marcada por disparidades extremas de poder, riqueza e oportunidades tende a cultivar tensões sociais que eventualmente comprometem a estabilidade do tecido social. A paz social duradoura exige, portanto, mecanismos institucionais e culturais que promovam o reconhecimento da dignidade inerente a todos os seres humanos e garantam acesso equitativo a direitos fundamentais.
Os Pilares da Construção da Paz Social
Coesão Social e Capital Social
A coesão social refere-se aos vínculos e conexões que mantêm os membros de uma sociedade unidos, mesmo em face de diferenças significativas. Manifesta-se no sentimento de pertencimento compartilhado, confiança interpessoal e institucional, solidariedade e respeito pelas normas coletivas. O sociólogo Robert Putnam popularizou o conceito correlato de "capital social", entendido como as redes de relacionamentos e conexões entre cidadãos que facilitam a cooperação e beneficiam a comunidade como um todo.
Sociedades com elevado capital social demonstram maior capacidade de resolver problemas coletivos, menor incidência de comportamentos antissociais e maior resiliência diante de crises. A construção deste capital envolve o fortalecimento das instituições intermediárias - associações comunitárias, organizações religiosas, sindicatos, cooperativas - que conectam os indivíduos entre si e com o Estado.
Participação Democrática e Cidadania Ativa
A participação cidadã nos processos decisórios constitui elemento essencial para a legitimidade das instituições políticas e para a identificação precoce e resolução pacífica de conflitos sociais. Uma democracia vibrante não se limita ao exercício periódico do voto, mas contempla múltiplas formas de engajamento cívico cotidiano.
A filósofa Hannah Arendt ressalta que é precisamente no espaço público de deliberação coletiva que os cidadãos desenvolvem sua plena humanidade. Quando os indivíduos participam ativamente da construção das normas e políticas que regerão sua vida em comunidade, tendem a respeitá-las mais e a desenvolver um senso ampliado de responsabilidade social. Conselhos comunitários, orçamentos participativos, consultas públicas e movimentos sociais representam importantes manifestações desta dimensão participativa da paz social.
Desenvolvimento Humano Integral
O desenvolvimento humano, conforme conceituado pelo economista Mahbub ul Haq e expandido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), transcende o mero crescimento econômico para abarcar a ampliação das capacidades e liberdades humanas em múltiplas dimensões. A paz social sustentável requer políticas que promovam o acesso universal a direitos básicos como educação, saúde, habitação digna, trabalho decente e proteção social.
A redução das desigualdades apresenta-se como imperativo não apenas ético, mas prático para a manutenção da estabilidade social. Estudos comparativos indicam que sociedades mais igualitárias tendem a apresentar melhores indicadores de bem-estar coletivo, menor violência e maior coesão social. O conceito de desenvolvimento sustentável acrescenta a esta equação a necessidade de harmonizar as demandas presentes com a preservação dos recursos para gerações futuras, evitando assim novos conflitos decorrentes da escassez ambiental.
Desafios Contemporâneos à Paz Social
Fragmentação e Polarização
Um dos fenômenos mais preocupantes das sociedades contemporâneas é a crescente polarização ideológica e a fragmentação do tecido social em grupos que cada vez menos dialogam entre si. As câmaras de eco formadas pelos algoritmos das redes sociais, a erosão dos espaços comuns de debate e a exacerbação das identidades particularistas em detrimento de valores universais compartilhados representam sérias ameaças à paz social.
O filósofo Jürgen Habermas adverte sobre os riscos da colonização do mundo da vida pelos sistemas econômico e burocrático, que comprometem a capacidade de construção de consensos por meio do diálogo racional. A recuperação da esfera pública como espaço de deliberação coletiva orientada pelo bem comum representa desafio central para as democracias contemporâneas.
Desigualdades Persistentes e Novas Formas de Exclusão
Apesar dos avanços significativos na redução da pobreza extrema em escala global nas últimas décadas, as desigualdades persistem e assumem novas formas. A concentração extraordinária de riqueza, o acesso desigual às tecnologias digitais, a precarização das relações de trabalho e as disparidades educacionais representam vetores contemporâneos de tensão social.
Particularmente preocupante é o fenômeno da interseccionalidade das opressões, em que fatores como gênero, raça, etnia, orientação sexual e deficiência interagem para produzir formas sobrepostas de discriminação e exclusão. A paz social do século XXI exige o reconhecimento destas dinâmicas complexas e a implementação de políticas multidimensionais que abordem simultaneamente os diversos fatores estruturais de vulnerabilidade.
Crises Globais e Interdependência
A pandemia de COVID-19 demonstrou de forma contundente a interdependência global e a necessidade de respostas coordenadas aos desafios contemporâneos. As mudanças climáticas, os fluxos migratórios, o terrorismo transnacional e as crises econômicas representam ameaças à paz social que transcendem fronteiras nacionais.
A construção da paz social no século XXI requer, portanto, o fortalecimento da governança global e a reafirmação do multilateralismo como princípio orientador das relações internacionais. Simultaneamente, observa-se a emergência de novos atores não-estatais - corporações transnacionais, organizações da sociedade civil, redes de cidades - como protagonistas importantes na promoção de soluções inovadoras para os desafios globais.
Caminhos para Fortalecer a Paz Social
Educação para a Paz e Cidadania Global
A educação constitui ferramenta fundamental para a construção da paz social de longo prazo. Para além da transmissão de conhecimentos técnicos, os sistemas educacionais têm a responsabilidade de formar cidadãos capazes de pensar criticamente, reconhecer a humanidade no outro e resolver conflitos de forma não-violenta.
O pedagogo Paulo Freire enfatiza a dimensão emancipatória da educação como prática de liberdade, capaz de transformar as estruturas opressivas. Uma educação para a paz abrange o desenvolvimento de habilidades socioemocionais como empatia, escuta ativa e inteligência intercultural, bem como o cultivo de valores como solidariedade, equidade e responsabilidade coletiva.
Justiça Restaurativa e Cultura de Paz
Os sistemas tradicionais de justiça retributiva, centrados na punição, frequentemente exacerbam conflitos sociais e perpetuam ciclos de violência. A justiça restaurativa emerge como paradigma alternativo, focado na reparação dos danos, reconciliação entre as partes e reintegração comunitária. Experiências bem-sucedidas em diversos contextos - desde comunidades indígenas até programas urbanos de mediação de conflitos - demonstram o potencial transformador destas abordagens.
A cultura de paz, conforme definida pela UNESCO, abrange "valores, atitudes e comportamentos que rejeitam a violência e previnem conflitos, abordando suas causas profundas". Sua promoção envolve tanto transformações institucionais quanto mudanças nos padrões culturais que naturalizam diversas formas de violência, desde o assédio cotidiano até os discursos de ódio e intolerância.
Desenvolvimento Econômico Inclusivo e Sustentável
A dimensão econômica da paz social demanda modelos de desenvolvimento que conciliem crescimento com inclusão e sustentabilidade. Políticas fiscais progressivas, investimentos em infraestrutura social, economia solidária, cooperativismo e programas eficazes de transferência de renda representam estratégias complementares para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades.
A economia do bem-estar, que transcende o PIB como única métrica de sucesso e incorpora indicadores de qualidade de vida, coesão social e sustentabilidade ambiental, oferece horizonte promissor para reorientar as prioridades do desenvolvimento. Experiências inovadoras como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas evidenciam a possibilidade de abordagens integradas que reconheçam a interdependência entre paz social, prosperidade econômica e equilíbrio ambiental.
Conclusão
A paz social constitui simultâneamente condição e resultado de uma sociedade justa, coesa e equitativa. Sua construção requer esforços deliberados e contínuos em múltiplos níveis - desde as relações interpessoais até as estruturas globais de governança. Em um mundo marcado por transformações aceleradas e desafios complexos, a busca pela paz social convoca-nos a repensar fundamentos de nossa organização coletiva e a imaginar novos futuros possíveis.
O historiador Howard Zinn nos recorda que "a paz não é apenas a ausência da guerra, mas a presença da justiça". Esta perspectiva ampliada nos convida a conceber a paz social como projeto ético-político permanente, que exige engajamento ativo, diálogo intercultural e comprometimento com valores humanistas universais. Somente assim poderemos transformar o velho adágio "si vis pacem, para bellum" (se queres a paz, prepara-te para a guerra) em um novo imperativo: "se queres a paz, constrói a justiça e cultiva a solidariedade".
A paz social do século XXI será fruto não de imposições homogeneizadoras, mas do reconhecimento da diversidade como riqueza e da construção paciente de consensos fundamentados no respeito à dignidade humana. O futuro da convivência harmônica entre seres humanos permanece aberto, dependente de nossas escolhas coletivas e da capacidade de imaginar e construir mundos mais justos e solidários.

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial