Entre o luar e a folhagem,(Fernando Pessoa) Entre o sossego e o arvoredo, Entre o ser noite e haver aragem Passa um segredo. Segue-o minha alma na passagem. Ténue lembrança ou saudade, Princípio ou fim do que não foi, Não tem lugar, não tem verdade, Atrai e dói. Segue-o meu ser em liberdade. Vazio encanto ébrio de si, Tristeza ou alegria o traz? O que sou dele a quem sorri? Nada é nem faz. Só de segui-lo me perdi. Fernando Pessoa Réplica de Marilândia ENTRE MUNDOS Entre o suspiro e o silêncio, Entre o ser água e ser vento, Entre o que sonho e presencio Paira um momento. Segue-o meu ser num devaneio. Frágil essência ou ilusão, Vestígio ou início do que não veio, Não tem corpo, não tem razão, Seduz e enleio. Segue-o minh'alma em expansão. Vago mistério pleno de si, Lágrima ou riso o conduz? O que sou dele a quem me abri? Sombra ou luz. Só de buscá-lo me transcendi. Marilândia
OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."

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