Tuas Mãos - Em Resposta a Florbela
Tuas Mãos - Em Resposta a Florbela Mãos de Poeta - Um Eco a Florbela Tuas mãos, lágrimas de marfim caídas, Desenham no ar segredos e lamentos, São pássaros de luz adormecidos Entre os dedos do tempo e seus tormentos. Não as vejo enjeitadas, mas ungidas De palavras que nascem como ventos; São taças onde vertes, comovida, A essência dos teus fundos sentimentos. Quando escreves, teus dedos são espelhos Onde o mundo se vê, novo e mais belo, E o céu que procuras se revela. Há nas linhas das mãos todo um evangelho: Teu destino gravado em cada elo Entre o que sentes e o que diz, Florbela. Nas tuas mãos, magras e brancas, leio Um mapa para o mundo que sonhaste, Onde o amor não é jamais alheio E a alma nunca se encontra em vão contraste. O céu que buscas, poeta, não é distante — Habita entre teus versos, pulsante; E o rosto que procuras, inconstante, É o da própria poesia, tua amante. Responder, Responder a todos ou Encaminhar Tuas mãos, lágrimas de marfim caídas, Desenham no ar segredos e lamentos, São pássaros de luz adormecidos Entre os dedos do tempo e seus tormentos. Não as vejo enjeitadas, mas ungidas De palavras que nascem como ventos; São taças onde vertes, comovida, A essência dos teus fundos sentimentos. Quando escreves, teus dedos são espelhos Onde o mundo se vê, novo e mais belo, E o céu que procuras se revela. Há nas linhas das mãos todo um evangelho: Teu destino gravado em cada elo Entre o que sentes e o que diz, Florbela. Nas tuas mãos, magras e brancas, leio Um mapa para o mundo que sonhaste, Onde o amor não é jamais alheio E a alma nunca se encontra em vão contraste. O céu que buscas, poeta, não é distante — Habita entre teus versos, pulsante; E o rosto que procuras, inconstante, É o da própria poesia, tua amante. Responder, Responder a todos ou Encaminhar
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