NOITES ENSOLARADAS
Noites Ensolaradas Quando o sol se recusa a adormecer, persistindo nas bordas do horizonte, como um amante relutante que não sabe dizer adeus. O crepúsculo se estende infinito, tecendo fios dourados nas nuvens tardias, enquanto a noite, paciente, espera sua vez de dançar. És assim, minha amada noite de verão, com teu manto meio-dia, meio-escuridão, onde as estrelas brincam de esconder atrás do véu solar que não quer partir. Nestes momentos eternos quando o dia e a noite se confundem, meu coração também não sabe se é lua ou se é sol. E assim permaneço, suspenso entre dois mundos, como estas noites que não escurecem, como este amor que não se decide entre a claridade e as sombras. Quantas vezes busquei tua essência nas horas que não passam, nas cores que não morrem, no silêncio luminoso de tua contradição? És minha eterna pergunta sem resposta, noite que é dia, escuridão iluminada, como o amor que carrego: metade fogo, metade mistério. Responder, Responder a todos ou E
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