EVENTO AVALB 114º ANIVERSÁRIO NASCIMENTO DE RACHEL DE QUEIROZ TEMA: PALAVRAS DE UMA ESCRITORA AUTORA: DATA: 17/11/2024
EVENTO DE POESIA MARIA E AVALB 114º ANIVERSÁRIO NASCIMENTO DE RACHEL DE QUEIROZ TEMA: PALAVRAS DE UMA ESCRITORA AUTORA:Marilândia Marques Rollo DATA: 17/11/2024 País: Brasil A convite da poetisa amiga Poesia Maria Quinta ocupante da Cadeira 5, na sucessão de Candido Motta Filho Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003. Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam, nessa migração, fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O Quinze, seu livro de estréia. Estreou em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queirós, publicando trabalho no jornal O Ceará, de que se tornou afinal redatora efetiva. Em fins de 1930, publicou o romance O Quinze, que teve inesperada e funda repercussão no Rio de em São Paulo. Com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. Cronista emérita, publicou mais de duas mil crônicas No campo da literatura infantil, escreveu o livro O menino mágico. Dentre as suas atividades, destacavam-se também a de tradutora, com cerca de quarenta volumes vertidos para o português. Foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou da 21ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Em 1988, iniciou sua colaboração semanal no jornal O Estado de São Paulo e no Diário de Pernambuco. Recebeu o Prêmio Nacional de Literatura de Brasília para conjunto de obra em 1980; o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, em 1981; a Medalha Mascarenhas de Morais, em solenidade realizada no Clube Militar (1983); a Medalha Rio Branco, do Itamarati (1985); a Medalha do Mérito Militar no grau de Grande Comendador (1986); a Medalha da Inconfidência do Governo de Minas Gerais (1989); O Prêmio Luís de Camões (1993); o Prêmio Moinho Santista, na categoria de romance (1996); o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2000). Em 2000, foi eleita para o elenco dos “20 Brasileiros empreendedores do Século XX”, em pesquisa realizada pela PPE (Personalidades Patrióticas Empreendedoras). CONDUTORA DE SONHOS A pena dança sobre a folha, Um balé de tinta e de papel, Em cada traço, um pensamento, Um sonho, uma emoção, um sentimento. As palavras, como flores no jardim, Desabrocham em cores e em perfume, Em cada verso, uma história, Um universo em cada linha, uma glória. A escritora, uma alquimista de letras, Transmuta o comum em algo que se apetece, Com palavras, tece um tapete de sonhos, Onde a realidade se torna um conto de fados. A alma da escritora, um vulcão em erupção, Escreve com paixão, com emoção, Em cada frase, um pedaço de si, Um reflexo da sua alma, que não se pode negar. As palavras, como pássaros em voo, Voam livres, sem limites, sem freio, A escritora, uma condutora de sonhos, Em cada verso, uma nova canção, uma nova melodia. Marilândia
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