COSTURANDO POESIA
"No nosso longínquo passado..." Jô Tauil _______________________________________ Quando as tardes se esvaiam em matizes tremulantes E o sol se curvava, cansado, no horizonte... Um vento frio, prenúncio de noite, Soprava sobre a mata murmúrios tênues. As árvores, silhuetas escuras, Se erguiam como sentinelas do tempo, Guardando segredos dos longes, De guerras e paixões, de glórias e des_enganos. As ruínas, testemunhas mudas, De um império que ruíra esvaindo-se em pó, Contavam histórias de reis e de guerreiros, De amor e de ódio, de vida e de morte. O rio, serpenteando entre as pedras, Carregava consigo o peso da história... Em suas águas turvas, lembranças se afogavam, E o passado se dissolvia, num delirante lamento. As noites se fechavam, as estrelas cintilavam, Refletindo no espelho d'água, Um brilho tênue, que se apagava lentamente, Como o eco de um passado in_definível
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial