DUETO FB/MARI
Volúpia!!// IM_PENITENTE No divino impudor da mocidade,// Ao se rebelarem os sentidos Nesse êxtase pagão que vence a sorte,// Parecem visões de de Sonhos! ___ Num frêmito vibrante de ansiedade,// Qual mágica flor a rebentar de um vaso Dou_te o meu corpo prometido a morte!// Dentre torpores de in_dolências! A sombra entre a mentira e a verdade...// N'algumas esperanças vivas... _____ A nuvem que arrastou o vento norte.../;/ Há de ascender além de eternidades... _Meu corpo! Trago nele um vinho forte :// Que as avalanches de de_ilusões governam! Meus beijos de volúpia e maldade!// Sob supremas dores cristalizadas! __ Trago dálias vermelhas no regaço...// Entre estranhas sensações sombrias! São os dedos do sol quando abraço,// Num sentimento de grandeza oculta, Cravados no teu peito como lanças!// Nas agonias de lívidos martírios! ____ E do meu corpo os leves arabescos// Cintilando quais espelhos cristalinos Vão _te envolvendo em círculos dantescos// Fecundados nos próprios des_enganos... Felinamente, em voluptuosas danças...// A desfilar dentre desejos condoreiros! Florbela Espanca ( in "Charneca em Flor)
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