COSTURANDO POESIA
“Do jeito que deve ser o nosso amor imenso”
Jô Tauil
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Em que a alma se diviniza e se transfigura!
E,
Numa anunciação de primaveras,
Exarceba, às vezes,
Batidas de nossos corações...
Escravos de êfemeras fruições
Nas faces suspensas da eternidade,
Em lúridas, muito lúridas,
Acorrentadas vertentes do existir...
Ó vida, palpitando na matéria,
Quais sonhos dos outroras
Perdidos pelos beirais dos caminhos!
Marilândia
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