quarta-feira, 28 de agosto de 2019

COSTURANDO POESIA





“Do jeito que deve ser o nosso amor imenso”
Jô Tauil
______________

Em que a alma se diviniza e se transfigura!

E,
Numa anunciação de primaveras,
Exarceba, às vezes,
Batidas de nossos corações...


Escravos de êfemeras fruições
Nas faces suspensas da eternidade,
Em lúridas, muito lúridas,
Acorrentadas vertentes do existir...


Ó vida, palpitando na matéria,
Quais sonhos dos outroras
Perdidos pelos beirais dos caminhos!

Marilândia

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