quarta-feira, 30 de setembro de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Uma faxina no coração (Jô Tauil)

Quando misteriosamente,
O joio se separava do trigo...

E enquanto
Na concha de minhas mãos vazias,
A noite em brancas trevas
Escorria rendilhadas gotas
Sobre a poesia que dormia nos braços dos outroras...

Marilândia

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